domingo, 13 de novembro de 2011

Guerras não acabam totalmente




Veja as noticias abaixo, todas relacionadas com a descoberta de munição não detonada nas duas guerras mundiais.

Dois franceses, especialista do esquadrão antibomba do Exército da França, morreram em 2005 durante uma forte explosão em uma residência que armazenava munições da época da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), segundo informações oficiais de militares franceses.
O especialista anti bombas Philippe Sorensen removeu um dispositivo encontrado em Saint-Etienne-du-Rouvray, norte da França. Artefacto é da Segunda Guerra Mundial e foi descoberto durante trabalhos de engenharia num hospital.
Em abril de 2010 a Marinha italiana remove artefatos encontrados no mar junto a casa astro de Hollywood George Clooney, possivelmente disparados pela marinha aliada contra tropas italianas na invasão de 1944.
Em 2004 um projetil de canhão britânico da Primeira Guerra Mundial não detonado foi encontrado na Bélgica e ainda poderia explodir.
Um quinto de todos os explosivos disparados nas duas guerras mundiais não explodiu, e mesmo 60 anos depois ainda são extremamente perigosos. Foram toneladas e mais toneladas arremessadas de dirigiveis, bombardeiros, navios, canhões e tanques que por mais incrivel que pareça ainda ceifam vidas. Na França ocorrem centenas de remoções de armas letais enterradas em quintais e plantações todo o ano é a chamada "Colheita de Aço".
Já ocorreram casos de armas deste tipo serem confundidas com pedras, canos de metal e até brinquedos. Com o passar dos anos a ferrugem e a umidade tornam o interior destas bombas instavel e elas podem detonar quando manuseadas. Uma pequena granada anti-pessoal americana da segunda guerra mundial tem o tamanho de uma bola de tenis e já foi encontrada por crianças na Alçacia na França. A mãe chamou a defesa civil que recolheu o artefato, se o menino o joga-se no chão, ela lançaria estilhaços por até 80 metros.
Turistas e caçadores de suvenires sofrem acidentes nas antigas praças de guerra em busca de relíquias perdidas por soldados, ao encontrar as peças tentam limpa-las o que pode detonar as mesmas.
O curioso é que os militares que dispararam estes artefatos ou os enterraram como minas terrestres já estão, na sua maioria, mortos, mas as suas armas ainda ceivam vidas.
Contribuição ROGELSON.

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